A volta de Nárnia.

Acabamos de voltar de Nárnia. Da Terra do Nunca. Do carrinho da montanha russa que saiu, enfim, da Caverna do Dragão.

Se havia meninos, não os achamos mais por aqui. Foram-se todos. Restaram os homens.

Foi ali, bem no meio de uma manhã ensolarada de quarta-feira, que a vida disse: “suas ideias não correspondem aos fatos”.

Ah, os fatos.

Quatro dias e três velórios depois, só sobrou uma urgência: a de amar. A urgência de viver e de ligar no meio de uma tarde de segunda-feira para dizer “estou com saudade”.

Agora, com esse sorriso de funcionária do mês, anunciamos a volta das atividades normais: pagar, dirigir, abrir, fechar, decidir, atender. E seguir. Só seguir.

- Continue a nadar, continue a nadar (sobe som Dory, Procurando Nemo)

A pausa na nossa programação é para deixar um beijo para os meninos de ontem, que acordaram adultos hoje:  Kaká, Daniel ,  Risoto,  Lôbo, Beto Figueiroa,  Pons, Rafa , Fê, Gil,  Pia, Betinho, Chokito, Godoy, Curumim, Tatá, Henrique, Schumi, Bergman, Tomahawk, Paiva, Titico, Pedro, Tom, Black, Jorginho, Chuck (sobre apelidos estranhos, trataremos em outro texto).

E antes que vocês se perguntem, “existirmos, a que será que se destina?”, comunico que não trabalhamos no departamento de adeus, mas de até breve. Muito breve.